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Ajuda para Familiares

“Não sei o que fazer.” Há ajuda também para si. Orientação confidencial, prática e humana para quem procura apoio para um familiar.

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1) Compreender o que está a acontecer

A dependência não é falta de carácter nem simples “falta de vontade”. É uma condição de saúde complexa que afeta a pessoa e quem a rodeia. Não é responsabilidade sua resolver tudo sozinho. Existem formas seguras e eficazes de agir sem aumentar o conflito em casa.

O primeiro passo é mapear a situação: padrões de consumo, riscos imediatos, impacto familiar e recursos disponíveis. Daí resulta um plano realista de próximos passos.

2) O impacto nas famílias

  • Ciclo de desgaste: vigilância constante, discussões repetidas, promessas quebradas e isolamento.

  • Limites pouco claros: confusão entre ajudar e proteger comportamentos que mantêm o problema.

  • Consequências emocionais: ansiedade, perturbação do sono, tensão nas relações e no trabalho.

Cuidar de si não é egoísmo — é parte da solução. Famílias informadas e acompanhadas conseguem intervir melhor e sofrer menos.

3) O que a RAN — Clínica faz pelas famílias

  • Avaliação confidencial para familiares e mapeamento de riscos.

  • Orientação prática para conversas difíceis: o que dizer, quando dizer, como evitar escaladas.

  • Plano de intervenção adaptado e ligação aos cuidados adequados, quando indicado.

  • Acompanhamento à família antes, durante e após o tratamento do familiar.

4) Como funciona o apoio familiar

  1. Primeiro contacto (informal e confidencial). Ouvimos a sua história e avaliamos riscos imediatos.

  2. Sessão de orientação. Explicamos opções e definimos um plano de próximos passos.

  3. Preparação da conversa em família. Roteiro, limites, alternativas e plano de segurança.

  4. Encaminhamento e ligação aos cuidados adequados, quando necessário.

  5. Follow-up com a família: ajustes, reforço de limites e prevenção de recaídas relacionais.

5) Sinais de alerta

  • Aumento de frequência ou quantidade e consumo às escondidas.

  • Alterações de humor, irritabilidade, absentismo e conflitos repetidos.

  • Quebras de responsabilidades e problemas financeiros associados.

  • Negação persistente e resistência a qualquer conversa sobre ajuda.

Se reconhece vários destes sinais, não espere por “o momento certo” — é provável que o momento certo seja agora.

6) Como falar sem agravar o conflito

  • Escolha o momento: sem consumo recente, local calmo e tempo suficiente.

  • Fale na primeira pessoa: “Sinto-me preocupado quando…”. Evite acusações.

  • Proponha opções concretas: “Podemos marcar uma conversa com um especialista?”.

  • Defina limites claros e exequíveis para proteger a família.

  • Evite resgates repetidos que adiem a procura de ajuda.

7) Perguntas frequentes

É normal sentir culpa?
E se a pessoa recusar ajuda?
É confidencial?
Quanto tempo demora a ver mudanças?

8) O que pode fazer hoje

  1. Falar connosco para obter orientação personalizada.

  2. Combinar limites com outros familiares para evitar mensagens contraditórias.

  3. Cuidar de si: descanso, apoio emocional e, se necessário, acompanhamento individual.

9) Compromisso RAN — Clínica

Profissionalismo, discrição e respeito. Acompanhamos famílias com evidência e humanidade, do primeiro contacto ao pós-tratamento — sempre focados na segurança e na dignidade de todos.


Conteúdo preparado pela RAN — Clínica. Última atualização: .