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Ajuda para Adolescentes

“O meu adolescente está a lutar.” Há ajuda — para ele e para si. Orientação confidencial, prática e coordenada com a família e a escola.

A adolescência traz mudanças intensas, no corpo, nas emoções e nas rotinas, e, por vezes, sinais que preocupam. Não tem de lidar com isto sozinho: há formas de agir cedo, com calma e de modo apropriado à idade.

A equipa da RAN avalia riscos, apoia os cuidadores e define um plano simples: comunicação clara, limites consistentes e acompanhamento que, quando necessário, pode articular-se com a escola. Confidencial e centrado no bem-estar do seu adolescente.

1) Sinais de alerta em adolescentes

  • Mudanças marcadas de humor, isolamento, abandono de interesses.

  • Quedas súbitas no desempenho escolar, faltas e problemas disciplinares.

  • Mentiras, sigilo em torno de rotinas, objetos ou apps.

  • Indícios de consumo (álcool, canábis, “pílulas”) ou comportamentos de risco online/offline.

Se vários destes sinais estão presentes, não espere. O primeiro passo é conversar e pedir orientação.

2) O que é diferente na adolescência

A adolescência é um período de desenvolvimento acelerado — identidade, emoções, relações e cérebro ainda em construção. Por isso, a abordagem clínica deve ser específica para idade, envolver a família e garantir coordenação com a escola quando necessário.

  • Intervenções breves e motivacionais adaptadas à idade.

  • Educação para riscos e competências de autorregulação.

  • Definição de limites claros e acordados entre cuidadores.

3) O que a RAN — Clínica faz por adolescentes e famílias

  • Avaliação jovem com foco em riscos, comorbilidades e contexto familiar/escolar.

  • Orientação parental: como falar, que limites definir e como proteger o ambiente.

  • Plano individual: objetivos realistas, rotinas, competências e acompanhamento.

  • Coordenação externa quando apropriado (p. ex., médico de família/psicologia escolar — com consentimento).

4) Como funciona o apoio (passo a passo)

  1. Primeiro contacto (confidencial). Escutamos e avaliamos urgências.

  2. Consulta de orientação (pais/cuidadores, e/ou adolescente conforme adequado).

  3. Plano de ação com metas, limites e estratégias de comunicação.

  4. Intervenções clínicas necessárias e coordenação com a escola quando benéfico.

  5. Follow-up para ajustar e consolidar mudanças.

5) Como falar com o teu filho sem agravar o conflito

  • Escolhe um momento calmo, sem pressa e sem consumo recente.

  • Usa mensagens na primeira pessoa: “Preocupa-me quando…”.

  • Foca-te em comportamentos e impacto, não em rótulos.

  • Propõe soluções concretas: “Marcamos uma conversa com um especialista?”.

  • Mantém limites claros e consistentes entre cuidadores.

6) Perguntas frequentes

E se o meu filho recusar ajuda?
É confidencial?
A escola deve ser envolvida?
Internamento é necessário?

7) O que podem fazer hoje

  1. Falar connosco para orientação personalizada.

  2. Definir limites coerentes entre cuidadores e comunicá-los ao adolescente.

  3. Estabelecer rotinas estruturadas (sono, escola, atividades, tempo de ecrã).

8) Compromisso RAN — Clínica

Profissionalismo, discrição e respeito. Intervenção específica para adolescentes, com envolvimento familiar e foco na segurança, na escola e no futuro do teu filho.


Conteúdo preparado pela RAN — Clínica. Última atualização: .