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Quando parar sozinho não está a resultar, isso não é falha pessoal. O vício é uma condição de saúde que se instala por fases e que pode ser tratada com segurança, estrutura e continuidade. Na RAN — Clínica começamos com uma conversa confidencial e um plano simples para reduzir riscos, estabilizar e ganhar tração nas primeiras semanas.

1) O que pode estar a acontecer

O vício altera rotinas, prioridades e decisões. Promessas quebradas e tentativas falhadas são comuns. Quanto mais cedo houver avaliação clínica, maior a probabilidade de um arranque seguro e de ganhos consistentes.

2) Sinais de alerta

  • Perda de controlo: “só hoje”, “só um pouco” e acaba por passar o limite.

  • Esconder uso, justificar faltas, conflitos repetidos em casa ou no trabalho.

  • Tolerância e sintomas de ausência que exigem usar para “funcionar”.

  • Tentativas de parar com recaídas rápidas e sentimentos de culpa.

Se reconhece vários sinais, não adie. O primeiro passo é conversar com um especialista.

3) O que a RAN — Clínica faz por si

  • Avaliação confidencial focada em riscos, padrões e contexto.

  • Plano individual com objetivos semanais, rotinas e apoios.

  • Intervenções clínicas: terapias, educação e prevenção de recaída.

  • Continuidade de cuidados: ambulatório e, quando indicado, internamento/estadia estruturada.

  • Envolvimento familiar quando benéfico e com o seu consentimento.

4) Como começar (passo a passo)

  1. Primeiro contacto confidencial para perceber riscos imediatos.

  2. Avaliação clínica e definição de prioridades e segurança.

  3. Plano de arranque com rotinas, apoio entre pares e acompanhamento.

  4. Revisões semanais e ajustamentos para consolidar progressos.

5) Como falar sobre parar sem agravar o conflito

  • Escolha um momento calmo, claro e sem consumo recente.

  • Fale na primeira pessoa e descreva comportamentos, não rótulos.

  • Proponha alternativas concretas: “Marcamos uma avaliação confidencial?”.

  • Defina limites exequíveis para proteger a segurança e as rotinas.

6) Mitos e factos

  • Mito: “Se quiser, pára.” — Fato: querer ajuda, mas precisar de estrutura é normal.

  • Mito: “Detox resolve.” — Fato: detox trata a fase aguda; precisa de plano terapêutico.

  • Mito: “Só internamento funciona.” — Fato: muitos casos evoluem em ambulatório.

7) Quando procurar ajuda urgente

Procure avaliação imediata em caso de sintomas físicos graves, risco para si ou para terceiros ou sinais de abstinência complicada. A segurança vem primeiro.

8) Perguntas frequentes

Preciso de internamento?
O detox chega para resolver?
Tenho de envolver a família?
E se eu voltar a usar?

9) O que pode fazer hoje

  1. Ligar para uma orientação confidencial.

  2. Agendar uma avaliação para clarificar próximos passos.

  3. Iniciar rotinas simples de recuperação e apoio entre pares.

Pedir ajuda agora Confidencial e sem compromisso.

10) Compromisso RAN — Clínica

Profissionalismo, discrição e respeito. Tratamento com evidência, estrutura e humanidade, centrado na sua segurança e dignidade — do primeiro contacto ao pós-tratamento.


Conteúdo preparado pela RAN — Clínica. Última atualização: .